Cada Ser porta em sua essência um desígnio celeste. Habilidades e potencialidades que favorecem sua caminhada e dos demais. Sendo, naturalmente, um inter-agente de transformação e harmonia (cura).
Reconhecer e desenvolver tais habilidades e manifestá-las de forma consciente, conectada às forças da espiritualidade e da natureza, gera a possibilidade de resgatar a essência do curador.
Nas visões originárias toda enfermidade, seja do corpo ou da alma, surge da perda do brilho do espírito e se expressa em nossa forma de pensar e agir inadequadamente. Recobrar o brilho do espírito é recordar o ser/estar harmônico. Uma das possibilidades de recobrar tal brilho é através da consciência.
Nesta visão a consciência é nutrida de forma informativa, vivencial e transpessoal.
Sendo assim se o “conhecimento liberta”, uma das formas de tomada de consciência é através da informação. A informação adquirida torna-se conhecimento. O Conhecimento torna se sabedoria, através da manifestação consciente e impulsionada por um propósito.
A consciência vivencial é obtida através da prática e experimentação. A partir de situações, processos e ritos que ampliam a capacidade de inter-relação com o todo, inclusive consigo mesmo.
A consciência transpessoal permite a liberação dos aspectos do ego que nos vinculam a uma realidade ordinária e cartesiana, expandindo as percepções e fortalecendo o vínculo com o espírito ou a essência contida de cada ser. Desfazendo o elo Ser/Estar para simplesmente Ser.
A consciência é um veículo que direciona e transporta o curador a sua essência, capacita suas habilidades, fortalece o desígnio celeste e recobra o brilho do espírito.
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